Como você se sentiria?
Ontem dia 18 de abril, gravei o Paulada Entrevista com duas
pessoas que trabalham com voluntários em ações sociais.
Lembrando do quanto andei pelos asilos, creches, orfanatos,
hospitais, hospitais para crianças especiais, casas de apoio a pessoas com câncer,
casas de apoio a portadores do HIV e colônias de hansenianos, durante anos.
Em particular os orfanatos, hospitais de pessoas com
necessidades especiais e os asilos, nada mais eram do que deposito de gente.
Como se o ser humano fosse algo descartável, que a hora que
não te servir mais você despensa em um amontoado de tralhas.
A cada local desse por onde passei como visitante, levei
mais ensinamentos do que eu podia imaginar, famílias que deixavam os seus largados, pelo motivo de não poder cuidar, ou nem se esforçar para isso.
Grande parte não retornam nem para as visitas, segundo relatos a maioria das famílias vão as primeiras visitas depois somem no Mundo.
Quantas lágrimas derramei sem vergonha alguma após sair
desses locais e imaginar o quanto eu reclamava da vida.
O sorriso de uma criança com um gesto de carinho mais
simples que seja era motivo de tirar sorriso delas.
Nunca com olhar de piedade ou dó dessas pessoas, mas as
tratando como seres humanos, porque é o que são.
O que nos falta para ser melhor?
Eu fico me perguntando quantas atrocidades, atentados
terroristas acontecendo, quando tudo poderia ser muito mais simples.
A nossa ganância não permite, não nos permitimos o básico,
sermos melhores como pessoas.
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